(...) “Meu Nome é Dindi” joga o espectador dentro da vida da jovem Dindi (Djin Sganzerla, a falsa morena de “Falsa Loura”) logo nos primeiros segundos do filme. A câmera intimista de Lula Carvalho (que também faz ótima direção de fotografia) passeia pelo quarto da protagonista, flagra-a dormindo, registra seu despertar, sua rotina matinal e sua saída de casa, até chegar, do outro lado da rua, na quitanda carioca à beira da falência da qual ela é proprietária. Pronto! Em rápidos minutos já nos sentimos “íntimos” de Dindi, queremos saber sua história e como ela resolverá o problema do agiota que a pressiona por dívidas adquiridas. Isto é Cinema. Identificação e empatia imediatas com a protagonista graças à relação de intimidade com a câmera.
Uma maturidade narrativa que nem de longe faz parecer que se trata de um longa de estreante. Bruno Safadi, de 28 anos, após trabalhar como assistente de direção de cineastas consagrados como Nelson Pereira dos Santos, Julio Bressane e Ivan Cardoso, parte para seu primeiro longa já demonstrando qualidades (...)
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
CRÍTICA - "Alegórico, MEU NOME É DINDI tem influências cinemanovistas" (por Celso Sabadin)
Matéria/crítica escrita por Celso Sabadin e publicada nos websites Planeta Tela e CineClick:
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